Conversas da Bicicultura Podcast

Bem-vindos ao ciclo de podcasts “Conversas da Bicicultura”, um espaço de conversas sobre cidades, mobilidade e sustentabilidade, com um enfoque particular na bicicleta como fator de transformação. O objetivo destas conversas é aprender um pouco mais sobre temas que influenciam a qualidade do nosso dia-a-dia e usar essa informação para tentar mudar alguma coisa para melhor, nem que seja em conversa com vizinhos, colegas de trabalho, ou mesmo no café.

O ciclo de podcasts é organizado pela Bicicultura, uma cooperativa que existe para fomentar, através de intervenções socioculturais o uso da bicicleta para transporte, trabalho, lazer e terapia por todos os segmentos da população para o bem-estar das pessoas e para o desenvolvimento sustentável.

Queremos promover a transferência modal do automóvel para a bicicleta e outros modos ativos e escolhemos fazê-lo através da criação, entre outras coisas, de uma espécie de centro cultural de promoção e educação para os modos ativos e sustentáveis de mobilidade, com ênfase no andar a pé e de bicicleta.

Episódio #9 – Judith Un: A human-centered bike training methodology

PT

Recebemos a Judith Un como warmshower por ocasião do Velo-City Lisboa 2021, e não é que ela nos tinha muito a ensinar sobre capacitar pessoas a usar a bicicleta? Nada é deixado ao acaso na metodologia que a Judith Un desenvolveu e aplica enquanto educadora de uso da bicicleta. Sendo originária dos Países Baixos, onde todas as pessoas aprendem a usar a bicicleta desde muito cedo, foi viver para a Borgonha em França, onde usar a bicicleta não era natural. Desenvolveu a metodologia BRAVE – Bons Reflexes A Velo, que trata tanto a bicicleta como o ser humano nela com todo o cuidado…

EN

We have received Judith Un as a warmshower during her stay for Velo-City Lisbon 2021 and were surprised by how much she had to teach us with regard to capacitating people to use the bicycle. Nothing is forgotten in the methodology that Judith Un developed and applies as a bicycle use trainer. Being from the Netherlands, where every person learns to use the bicycle since very early, she went to live in Burgundy in France, where using the bicycle was not natural. Judith developed the BRAVE – Bons Reflexes A Velo – methodology, which treats both the bicycle and the human being on it with great care…

 

Episódio #8 – Patrícia Melo: A perspetiva económica como forma de perceber o mundo

Neste episódio a Patrícia Melo, até aqui a dinamizadora deste podcast, foi a entrevistada.

Fez toda a sua carreira profissional como investigadora na área da mobilidade e desenvolvimento espacial, na perspetiva de uma economista.

Para o João Bernardino, o entrevistador, a perspetiva económica é importante para percebermos o mundo, e por isso, convidou a Patrícia para falarem sobre esse tema.

Neste episódio falou-se assim sobre coisas como desenvolvimento espacial, externalidades, competição nos mercados de mobilidade, fiscalidade e estacionamento, no contexto do percurso de vida académica e pessoal da Patrícia.

Episódio #7 – Francisca Ramalhosa: Visão Estratégica 2030 MOVE Lisboa e Gestão do Estacionamento

Neste episódio conversámos com a diretora municipal da mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Francisca Ramalhosa, que é também administradora executiva da EMEL e administradora não executiva da Carris.

Falámos sobre a visão estratégica para a mobilidade 2030 “MOVE Lisboa”, publicada em Outubro deste ano. Um dos principais objetivos da visão estratégica para a mobilidade 2030 em Lisboa é a redução da quota do automóvel próprio nas deslocações intraconcelhias em 12 pp, ou seja, dos atuais 46% (em 2017) para 34% em 2030. Este objetivo deverá naturalmente ser alcançado através da combinação de várias medidas, entre as quais se inclui a gestão do estacionamento automóvel.

A gestão do estacionamento é uma parte importante do planeamento da mobilidade urbana. É também um dos 5 serviços que norteiam a visão estratégicaMOVE Lisboa. Existem vários instrumentos de gestão da oferta de estacionamento em Lisboa, sendo os principais o Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública (RGEPVP), que foi alvo de revisão em 2019 mas que penso não ter ainda entrado em vigor. Temos também o Regulamento Geral de Parques (RGP), e o Regulamento do Plano Diretor Municipal de Lisboa (RPDML) na figura dos artigos 75 e 76 da secção IV sobre estacionamento e que estabelecem os Parâmetros de estacionamento de uso privativo e de uso público, respetivamente.

Falámos sobre a gestão da oferta de estacionamento na via pública, nos parques de acesso público da EMEL e de operadores privados e a forma com estes se articulam entre si, bem como ainda como se define e se compara o seu tarifário.

A visão estratégica para a mobilidade 2030 “MOVE Lisboa” está disponível aqui:
https://www.lisboa.pt/fileadmin/cidade_temas/mobilidade/documentos/BrochuraMOVE_2030.pdf

Episódio #6 – Kaffe Matthews & Environmental Bikes no Festival Lisboa Soa

Neste episódio das Conversas da Bicicultura fomos ao Festival Lisboa Soa conversar com a artista compositora Kaffe Matthews sobre o seu projecto mais recente, a Environmental Bike (Bicicleta Ambiental), cuja estreia mundial decorreu em Lisboa durante o festival. O projecto está a ser desenvolvido pelo Bicrophonic Research Institute (BRI), que teve o seu laboratório instalado no Campo Mártires da Pátria e aberto ao público para experimentação entre 22 e 27 Setembro de 2020.

A Environmental Bike é uma bicicleta sónica que faz som e música ao vivo a partir da qualidade do ar que um ciclista percorre. Ao pedalar, estamos a sonificar os dados recebidos por um sensor de qualidade do ar instalado numa caixa no guiador da bicicleta, acionando e processando os sons dos níveis crescentes ou decrescentes das partículas que respiramos. Desta forma, o ciclista percorre a cidade para ouvir e registar a qualidade do ar ao seu redor. Os dados da qualidade do ar podem ser descarregados, visualizados e projetados sobre a rota em formato GPS permitindo analisar os níveis de poluição do ar ao longo do trajecto.

O podcast tem três partes. Na primeira parte passamos um fragmento da volta realizada com a Environmental Bike, onde se pode ouvir claramente como o som se altera quando os níveis de PM2.5, entre outras partículas, atingem concentrações mais elevadas. Na segunda parte, ouvimos a conversa com a Kaffe Matthews sobre este e outros projectos em torno da bicicleta (e.g. “Opera FiXi” realizada no Porto em 2013). A última parte do podcast inclui um excerto da conversa com a artista Lisa Hall do BRI, em que ela nos mostra e explica como interpretar os dados registados pela environmental bike.

Podes encontrar mais informação sobre a Environmental Bike e outros projectos do BRI aqui:

Episódio #5 – Álvaro Seco: Que Políticas de Estacionamento para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

Neste episódio das conversas da Bicicultura conversámos com o Prof. Álvaro Seco do Departamento de Engenharia Civil na FCT da Universidade de Coimbra sobre a relação entre as políticas de gestão de estacionamento em contexto urbano e a promoção de um sistema de mobilidade sustentável.

O estacionamento é um elemento fundamental do sistema de transportes pois determina o nível de atratividade do modo automóvel em relação a outros modos de transporte. O seu papel é ainda mais relevante nos meios urbanos e metropolitanos, onde o espaço público é mais escasso e mais concorrido. A política de planeamento e de gestão do estacionamento deve ser usada de forma a influenciar as escolhas de mobilidade a favor de modos mais eficientes e mais sustentáveis, e ainda como um instrumento de qualificação do espaço urbano. No entanto, a prática comum no nosso país no que se refere às políticas de gestão de estacionamento parece ser ainda caracterizada por uma abordagem de ajustamento da oferta à procura esperada, sendo definida de forma descoordenada e largamente independente do restante sistema de transportes e da estratégia de mobilidade urbana. Embora o planeamento da acessibilidade e mobilidade urbana seja cada vez mais caracterizado por estratégias e medidas que promovem a adoção de modos de transporte mais sustentáveis, o estacionamento continua a ser o elemento do sistema de mobilidade onde é mais difícil fazer alterações de forma a reduzir o tráfego automóvel. O estacionamento é o elefante na sala que os autarcas tentam ignorar. Reduzir a oferta de estacionamento automóvel e/ou aumentar o custo de acesso ao estacionamento é das medidas menos populares que um autarca pode implementar.

A conversa dá uma visão histórica da evolução das políticas de estacionamento, a gestão do estacionamento na via pública e fora da via pública, os problemas da política de requisitos mínimos de estacionamento fora da via pública, e o custo privado e social do estacionamento, entre outros temas.

Terminamos o podcast com a música da Joni Mitchell “Big Yellow Taxi“, do álbum “Ladies of the Canyon.” (1970):

Podes encontrar mais informação sobre os temas da conversa aqui:

    • Shoup, D. (ed.), Parking and the City, New York: Routledge, 2018.
    • Shoup, D., The High Cost of Free Parking, Chicago: Planners Press, 2005 and 2011.
    • Donald Shoup´s website: https://www.shoupdogg.com/publications/
    • Seco, A.J.M. e Gonçalves, J.H.G (2009) Índices de oferta de estacionamento: aplicabilidade da 3ª geração de índices. Artigo apresentado no XX Congresso da ANPET – Associação de Pesquisa e Ensino em Transportes.
    • Seco, A.J.M. and Bastos, A.S. (2008) Efficient Solutions for Urban Mobility – Policies, Strategies and Measures.

Episódio #4 – Luísa Sousa: A construção e contestação do domínio da mobilidade automóvel no século XX em Portugal: espaço público, infra-estruturas e uso

* Este episódio foi gravado no terraço do espaço de co-working A Ilha. A Bicicultura agradece à Nordest Cycles e à A Ilha por disponibilizarem o espaço para a entrevista.

Neste episódio das conversas da bicicultura conversámos com a Luísa Sousa, investigadora no Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. As principais áreas de interesse de investigação da Luísa incluem o estudo da história da tecnologia e da engenharia, história urbana e da história dos transportes e da mobilidade, com especial enfoque na história da mobilidade automóvel em Portugal.

O automóvel levou a uma redefinição dos usos e representações das ruas e das estradas como espaço público durante o século XX. Esta conversa basea-se em vários trabalhos da autora (ver referências no final) para falar do processo histórico através do qual a mobilidade automóvel se afirmou em Portugal no século XX. Falámos especificamente sobre as seguintes questões:

  • O papel da regulação da circulação dos automóveis, planeamento das estradas e dos vários atores intervenientes na institucionalização do sistema sociotécnico que conduziu à mobilidade automóvel na primeira metade do século XX.
  • O papel do Automóvel Clube de Portugal (ACP) e do “lobby” automóvel na construção do sistema de mobilidade automóvel.
  • A questão da “mobilidade disciplinada” e a transformação da perceção da via pública como espaço publico.
  • As alterações no sistema de mobilidade automóvel que ocorreram com a transição do Estado Novo para o regime democrático nos anos 70, em particular durante o período 1974-76.

Terminámos o podcast com a música do Paco Bandeira, “O Automóvel”, do álbum “Em Guarda pela Revolução” (1975).

Mais informações:

  • M. Luísa Sousa, “A Construção e Contestação do Domínio da Mobilidade Automóvel no Século XX em Portugal: Espaço Público, Infra-Estruturas e Usos”, in Maria Paula Diogo, Cristina Luís, M. Luísa Sousa (eds.), Ciência, Tecnologia e Medicina na Construção de Portugal. Inovação e Contestação, Século XX (Lisboa: Tinta da China, no prelo).
  • M. Luísa Sousa, “Planning the New City to the West of Lisbon. Crossing Urban and Transport Expertise in the Project of the Coastal Road (1931-1948)”, in Ana Simões, Maria Paula Diogo (eds.), Science, Technology and Medicine in the Making of Lisbon (1840-1940) (Leiden: Brill, no prelo).
  • Ruth Oldenziel, M. Luísa Sousa, Pieter van Wesemael, “Designing (Un)Sustainable Urban Mobility from Transnational Settings, 1850–Present,” In Martin Emanuel, Frank Schipper, Ruth Oldenziel (eds.), A U-Turn to the Future. Sustainable Urban Mobility since 1850 (New York: Berghahn Books, 2020), pp. 29-66.
  • M. Luísa Sousa, “A «mobilidade disciplinada» do ponto de vista do automobilista”, in Alice Santiago Faria, Pedro M. P. Raposo (eds.), Mobilidade e circulação: perspectivas em História da Ciência e da Tecnologia (Lisboa: CIUHCT/CHAM, 2014), pp. 43-50.
  • M. Luísa Sousa, A mobilidade automóvel em Portugal. A construção do sistema socio-técnico, 1920-1950 / La mobilité automobile au Portugal. La construction du système socio-technique, 1920-1950, Tese de doutoramento, (Lisboa; Paris: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; Université Sorbonne Nouvelle, Paris 3, 2013).
  • M. Luísa Sousa, Rafael Marques, “Political transitions, value change and motorisation in 1970s Portugal”, The Journal of Transport History, 34, no. 1 (2013): 1-21.

Episódio #3 – Miguel Padeiro – Dominação e reprodução da automobilidade: a rede de auto-estradas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto

Neste episódio das conversas da Bicicultura vamos conversar com o Miguel Padeiro sobre um dos seus artigos recentes, publicado em 2018, onde faz uma discussão expositiva sobre a dominação e reprodução da automobilidade, com enfoque particular na rede de autoestradas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

O Miguel é geografo e professor auxiliar do Departamento de Geografia e Turismo da Faculdade de Letras na Universidade de Coimbra, membro do CEGOT (Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território), e fez a sua formação de ensino superior e doutoramento na universidade de Paris. As suas principais áreas de interesse e de investigação centram-se no estudo da relação entre usos do solo e planeamento urbano; envelhecimento; mobilidade, acessibilidade e bem-estar. Coordena atualmente um projeto sobre a mobilidade e o bem-estar da população idosa, o Grampcity – Moving Smartly Towards Accessible and Inclusive Urban Environments for our Elders.

A mobilidade contemporânea é dominada pelo automóvel. Como sistema autoreprodutivo, a automobilidade tem‑se reforçado ao longo do tempo, contribuindo para um conjunto de alterações sociais, culturais e geográficas. Neste quadro, as autoestradas constituem um revelador da relação entre os territórios e o automóvel. Este artigo incide sobre as duas Áreas Metropolitanas Portuguesas (Lisboa e Porto), cuja rede de autoestradas cresceu nas últimas três décadas de forma significativa. Com base numa revisão da literatura e nalguns dados estatísticos produzidos no decorrer de uma investigação em curso, providenciam‑se pistas de reflexão acerca da realidade nacional. Os números mostram que as duas Áreas Metropolitanas ocupam uma posição excecional no contexto europeu, com uma densidade de autoestradas superior a 140km de vias por mil km2, equivalendo a um possível sobredimensionamento da rede em 35‑42% face a outras metrópoles europeias. A expansão recente (2000‑2016) da rede de autoestradas mostra que esta situação não resulta sódas necessárias políticas de modernização e de uma resposta automática ao desenvolvimento económico. Deve principalmente à ineficiente regulação da expansão urbana e à aceitação total, até um período muito recente, do automóvel como resposta às necessidades de mobilidade.

Podes encontrar mais informação sobre a conversa aqui:

    Episódio #2 – Projeto BooST – Impulsionar a Bicicleta em Cidades Principiantes

    Neste episódio das Conversas da Bicicultura vamos conversar sobre o projeto BooST – Impulsionar a Bicicleta em Cidades Principiantes, liderado pela prof. Cecília Silva do CITTA – Centro de Investigação do Território Transportes e Ambiente, da faculdade de engenharia da Universidade do Porto, e pelo prof. José Carlos Mota da Universidade de Aveiro.

    O projeto BooST está a desenvolver um roteiro de apoio técnico às autarquias, planeadores urbanos, instituições de ensino e empresas, entre outras organizações, com o intuito de promover a utilização da bicicleta. O projeto foca-se especialmente nas chamadas “cidades-principiantes”, que não tendo tradição de uso da bicicleta nem conhecimentos técnicos, têm maior dificuldade em desenhar e implementar soluções capazes de fomentar a utilização da bicicleta e transferência modal a seu favor.

    Para nos falar do Roteiro para Cidades-Principiantes e das suas três ferramentas convidámos a Prof.  Cecília Silva da Universidade do Porto e a investigadora Catarina Isidoro da Universidade de Aveiro. O Roteiro para Cidades-Principiantes contempla as seguintes ferramentas:

    • um modelo de avaliação do Potencial Bruto para a Bicicleta – que visa identificar e avaliar a dimensão dos grupos-alvo pela sua disponibilidade em usar a bicicleta e das áreas-alvo pelas suas condições geográficas e de ambiente construído. https://boost.up.pt/roadmap/gpc/
    • um modelo de avaliação do Valor Económico para a Bicicleta – que visa estimar o impacto do aumento da quota modal da bicicleta na economia local, regional e nacional.   https://boost.up.pt/roadmap/evc/
    • e um modelo de seleção para medidas de gestão da mobilidade mais adequadas para incentivar o uso da bicicleta em cidades- principiantes. https://boost.up.pt/roadmap/measures-selection/

    Podes encontrar mais informação sobre o projeto aqui:

      Episódio #1 – Ana Bastos – Zonas de Coexistência

      Em tempos de desconfinamento com distanciamento social mínimo, em que a coexistência no espaço público volta gradualmente à normalidade, quisemos saber mais sobre as chamadas zonas de coexistência, institucionalizadas com a revisão do Código da Estrada de 2013, e o seu o potencial de requalificação do espaço público urbano com vista a melhorar a qualidade de vida das cidades, dos seus residentes e visitantes, bem como forma de promover opções de mobilidade mais saudáveis.

      A definição das zonas de coexistência deve observar os princípios e regras de dimensionamento constantes no Manual de apoio às “Zonas Residenciais ou de Coexistência, ZRC”, elaborado e aprovado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, ANSR, em cumprimento com o Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária PENSE2020, que contempla também o Manual de apoio à implementação de “Zonas 30”.

      Neste episódio falámos com a professora Ana Bastos, coordenadora da equipa que elaborou o manual de apoio às ZRC e Zonas 30, numa conversa onde aprendemos sobre a origem e evolução histórica do conceito, os princípios orientadores que devem caracterizar as ZRC, os impactos esperados da implementação de ZRC, bem como ainda o processo de implementação e a importância da participação pública no mesmo.

      Podes encontrar mais informação sobre o Manual de apoio às “Zonas Residenciais ou de Coexistência, ZRC” e “Zonas 30, Z30” aqui: